terça-feira, 12 de junho de 2012

O amor mata

Ah!, O amor! Dizem que pode matar. Sim, matar! E não estou me referindo aquela coisa de "morreu de amor", como a Dama das Camélias, de Dumas Filho, que, na verdade, morreu de tuberculose. Estou falando de morrer amando. Veja a situação de alguns insetos. Os machos morrem quando fecundam as fêmeas, outros morrem nas "mãos" da própria fêmea após o ato "amoroso". A falta do "amor" para os insetos, faz com que suas vidas durem até a próxima primavera (reflitam sobre isso, aranhas!). Há quem acredite que amar é perder uma parte da alma para o objeto amado. E se há ejaculação, então, nossa! Junto com a porra toda, vão-se alguns anos de vida. Na Grécia antiga, os atletas não faziam amor. Poupavam-se do gozo e essa moderação fazia parte do treinamento, poupando-lhes energia e força. E se houver trepadinhas constantes, danou-se. Dizem que o excesso de cama (obviamente não para tirar uma sonequinha) encurta a vida. E mais: quando o indivíduo apaixonado perde sua capacidade de procriar, é porque a morte está próxima. Pois é, é o amor. Mas, apesar disso tudo, amamos. E ainda bem que amamos e que morremos de amor. Coisa chata seria não amarmos. Isso sim seria morrer. Seria como jogar a vida na descarga ou incinerá-la. Melhor ser incinerado pelo amor e morrer com cara de gozo, uma vez que a morte virá de qualquer jeito. Tá bom, eu sei que, às vezes, não é sereno amar, mas mesmo assim, vale a pena. É como a ressaca, o dia seguinte da bebedeira. Vale a pena. Eu quero que todo dia seja dia dos namorados. Quero que o veneno dos amantes seja expelido a todo instante. Quero que o amor assassino faça parte da vida de todos os malucos suicidas que não aceitam viver sem amar. E sem trepar. E sem morrer.    

Um comentário:

  1. Ah! O amor... Amar dói, sem causar dor, queima a alma e nos priva de toda a calma...
    Ah! O amor... Amar não mata, dá vida... Não fere, não pune... Faz-nos felizes, lindos e puros...
    Ah! O amor...

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